Alberto Youssef

Na condição de doleiro, ele foi delator na Lava Jato. Na decisão, o juiz da 13ª Vara Federal, em Curitiba, afirmou que Youssef não devolveu todos os valores ...

Recebeu condenação a mais de 100 anos de prisão na operação e já estava cumprindo o regime aberto, com o uso de tornozeleira eletrônica. Na condição de doleiro, ele foi delator na Lava Jato. [Polícia Federal](https://g1.globo.com/tudo-sobre/policia-federal/) prendeu, em Santa Catarina, [Alberto Youssef](https://g1.globo.com/tudo-sobre/alberto-youssef/).

O doleiro Alberto Youssef, um dos mais famosos do país, foi preso na tarde desta segunda-feira (20) em Itapoá (SC) por crimes tributários. A prisão foi ...

[canal do Último Segundo no Telegram ](https://t.me/iGUltimoSegundo)e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. [ POLÍCIA14 horas atrás](https://portalmatogrosso.com.br/acao-integrada-cumpre-10-mandados-para-combater-crimes-contra-fauna-no-pantanal-mato-grossense/) O líder chinês está na capital russa desde segunda-feira (20) em uma viagem de três dias a convite do Kremlin . [ POLÍCIA13 horas atrás](https://portalmatogrosso.com.br/casal-envolvido-em-venda-de-falsos-cursos-para-criancas-e-adolescentes-e-preso/) O mandatário ainda convidou Vladimir Putin para uma visita à China assim que possível. Ele foi solto após a anulação de parte dos processos comandados pelo ex-juiz, e hoje senador, Sérgio Moro. Foi a partir do doleiro que a PF descobriu uma rede de propina e corrupção na Petrobras. Os suspeitos usavam um posto de combustível para “liberar” as remessas. “O relatório fiscal para fins penais da Receita Federal deixa evidenciado que o acusado não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e que suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros. O juiz ainda afirmou que Alberto Youssef tem vida “privilegiada” e que deixou de fornecer informações à Justiça Federal, uma das condições para sua liberdade provisória. O doleiro ainda foi alvo de investigação no caso Banestado, com remessas ilegais do banco estatal para o exterior. A prisão foi determinada pelo juiz Eduardo Appio, que assumiu os processos da Operação Lava Jato no começo do ano.

O doleiro Alberto Youssef foi preso nesta segunda-feira (20) após determinação do juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

E, ainda, que isso não afeta o destino da investigação. Foi preso à época, assinou o primeiro acordo de colaboração da história brasileira e tinha se comprometido a não praticar novos crimes. Posteriormente, passou para prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

Decisão é do juiz federal Eduardo Appio, que assumiu os processos da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Ao determinar a volta à prisão de um dos ícones entre os delatores da Lava Jato, Eduardo Appio mostra a que veio. Para o novo juiz da Lava Jato, o ex-doleiro representa “elevada periculosidade social” e “sua atual condição de plena liberdade contribuiu com a sensação de impunidade nos seus casos”. Foi a partir das relações entre Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da petrolífera Paulo Roberto Costa que a Lava Jato avançou sobre o monumental esquema de corrupção na estatal. “O relatório fiscal para fins penais da Receita Federal deixa evidenciado que o acusado não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e que suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros”, afirma Appio. [Operação Lava Jato](https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/operacao-lava-jato) em Curitiba, determinou no fim da tarde desta segunda-feira, 20, a prisão de [Alberto Youssef](https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/alberto-youssef), ex-doleiro cuja delação premiada foi um dos pilares do início da operação, em 2014. Na decisão que ordena a prisão, tomada no âmbito de uma representação fiscal para fins penais aberta pela Receita Federal, a que VEJA teve acesso, o magistrado afirma que o ex-doleiro não devolveu todos os valores de que se beneficiou ilicitamente, leva vida “privilegiada” e deixou de informar à Justiça Federal dados atualizados sobre seu endereço.

O doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Lava Jato, foi preso preventivamente na tarde desta segunda-feira 20 em Itapoá, em Santa Catarina.

“No presente caso, Alberto Youssef já foi condenado a mais de 32 anos de reclusão, não havendo notícia que tenha regularmente adimplido todos os seus débitos com a Receita Federal do Brasil”, escreveu Appio na nova decisão. A ordem partiu do novo juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), [Eduardo Appio](https://www.cartacapital.com.br/tag/eduardo-appio). Em novembro de 2016, deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba e passou a cumprir prisão domiciliar. Ele foi preso em março de 2014, na primeira fase da Lava Jato, e condenado pelo então juiz Sergio Moro. Youssef era apontado como um dos líderes do grupo. À época da prisão do doleiro, a PF apurava a existência de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro.

Ex-doleiro é acusado pela Receita Federal de não ter devolvido todos os valores desviados. Leia no Poder360.

Appio deverá realizar audiência de custódia de Youssef na 3ª feira (21.mar), de forma online. O juiz diz que considerar a delação “seria, na prática, verdadeira medida de impunidade e não creio tenha sido este o escopo da lei ou mesmo a intenção do acordo então firmado”. Segundo o juiz, o ex-doleiro não teria devolvido os valores dos quais se beneficiou de forma ilícita. Por se tratar de uma prisão preventiva, não há data prevista para o fim da medida. O ex-doleiro Agora, a decisão de Appio é proferida em um processo aberto pela Receita Federal.

Reincidente, Youssef concedeu a primeira delação premiada da história, inspirou a Lei de Organizações Criminosas e desencadeou a força-tarefa que levou ...

As declarações de Youssef ajudaram a embasar a abertura de inquérito contra 47 políticos suspeitos de envolvimento no esquema na Petrobrás, entre eles Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Cunha (MDB-RJ), então presidentes do Senado e da Câmara. [Preso novamente nesta segunda-feira](https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/pf-prende-alberto-youssef/), 20, o doleiro Alberto Youssef foi o pivô e um dos principais delatores da Operação Lava Jato na frente de investigação que mirou desvios na Petrobras. Como era reincidente, perdeu o benefício da delação premiada de 2003 e foi preso. O doleiro foi condenado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, mas, após fechar novo acordo de delação, migrou para a prisão domiciliar em 2016. Mesmo condenado, o doleiro foi solto após fechar o primeiro acordo de colaboração premiada da história brasileira com o Ministério Público Federal. Reincidente no crime de corrupção passiva, foi Youssef, inclusive, o protagonista do primeiro acordo de delação premiada da história do País, em 2003, quando foi condenado pelo Caso Banestado.

Por ordem do juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira, 20, o doleiro Alberto ...

Ao sustar a extensão dos benefícios da delação premiada de Youssef à representação fiscal para fins penais apresentada pela Receita Federal, Appio ponderou que a suspensão do procedimento seria ‘verdadeira medida de impunidade’. Ao Estadão, a defesa informou que deve entrar com um pedido de soltura do doleiro já nesta terça-feira, 21. “O relatório fiscal para fins penais da Receita Federal, deixa evidenciado que o acusado não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e que suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros.