Caso ... Bernardo Boldrini

O defensor Ezequiel Vetoretti afirmou que a "imagem de Boldrini foi desfeita em rede nacional". Vetoretti exibiu os registros das ligações aos jurados para ...

"Ele não merecia", teria dito o pai, em leitura de Vetoretti. Vetoretti encerrou a participação no debate com a exibição de médico contando uma situação em que Boldrini salvou uma criança em reanimação de uma parada cardíaca. O defensor Ezequiel Vetoretti afirmou que a "imagem de Boldrini foi desfeita em rede nacional".

O julgamento do réu Leandro Boldrini começou na última segunda-feira (20), em Três Passos, pelo assassinato do filho Bernardo Boldrini, em 2014, quando o ...

Ele é bastante questionado sobre defender Leandro em ações que ainda estão em tramitação e prestar depoimento em forma “de acusação”, sob pena de responder para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A psicóloga afirma que a admiração que Bernardo tinha pelo pai “não era correspondida”. Ele acrescenta que “as delegadas de polícia falam em contexto probatório, porém não conseguem destacar um elemento idôneo que dê segurança quanto à participação do pai”. Foram ouvidas a delegada regional Cristiane Braucks; a ex-secretária do consultório de Leandro, Andressa Wagner; e uma vizinha do réu, Juçara Petry. Dias depois, Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, foi preso por ser quem preparou a cova onde o menino foi enterrado. O julgamento do réu Leandro Boldrini começou na última segunda-feira (20), em Três Passos, pelo assassinato do filho Bernardo Boldrini, em 2014, quando o menino tinha 11 anos.

Bernardo foi morto em abril de 2014, aos 11 anos, após receber uma superdosagem de sedativo. Boldrini já havia sido condenado por homicídio em 2019, ...

[por questões de saúde](https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2023/03/21/caso-bernardo-2o-dia-do-novo-juri-tem-depoimentos-de-delegada-ex-secretaria-e-vizinha-de-boldrini.ghtml). Na terça e na quarta-feira (22), o réu já não havia comparecido à sala de audiências em razão de problemas de saúde. No entanto, a sentença de Leandro, considerado mentor do assassinato pelo Ministério Público, Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Boldrini foi foi responsabilizado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e por falsidade ideológica. Três jurados entenderam pela absolvição do Leandro, mas, infelizmente, a maioria entendeu pela condenação".

Médico Leandro Boldrini foi novamente condenado hoje por homicídio quadruplamente qualificado por participação na morte do próprio filho, Bernardo, em 2014.

O menino acabou morto por uma superdosagem de Midazolan, medicação de uso controlado. Dias depois, Evandro Wirganovicz foi detido, suspeito de preparar o local onde o menino foi enterrado. Porém, [em 2021, o julgamento de Boldrini foi anulado](https://login.folha.com.br/login?done=https%3A%2F%2Fpaywall.folha.uol.com.br%2Ffolha%2Fretorno%3Fdone%3Dhttps%253A%252F%252Fwww1.folha.uol.com.br%252Fcotidiano%252F2021%252F12%252Fjustica-determina-novo-julgamento-de-pai-do-menino-bernardo-no-rs.shtml&service=paywall%2Ffrontend). Após 10 dias, o corpo dele foi encontrado em uma cova às margens do rio Mico, em Frederico Westphalen, cidade vizinha de Três Passos. Na época, a 1ª Câmara Criminal do TJRS considerou que houve quebra da paridade de armas - ou seja, tratamento igualitário entre as partes - durante o interrogatório do médico. (...) Mas triste, por outro lado, por saber que a gente está tratando de um fato que jamais deveria ter acontecido." Já a promotora de justiça Lúcia Helena Callegari também salientou que vai recorrer da pena para o homicídio. Após a sentença, o advogado do médico, Ezequiel Vetoretti, disse em coletiva de imprensa que deve recorrer da decisão. Boldrini deveria ser ouvido nesta quinta-feira, porém, ele acabou sendo dispensado pela juíza Sucilene Engler Audino por "questões de saúde", segundo o TJ-RS. Ele também foi sentenciado por falsidade ideológica. Na época, o menino tinha 11 anos. [Em](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/pai-e-madrasta-sao-condenados-pelo-assassinato-de-bernardo.shtml) [ 2019, no primeiro Tribunal do Júri, o médico foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão - outras três pessoas também foram sentenciadas](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/pai-e-madrasta-sao-condenados-pelo-assassinato-de-bernardo.shtml), entre elas a madrasta Graciele Ugulini.

Ele, a então companheira, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram julgados e condenados, em março de 2019. O julgamento durou cinco ...

O defensor citou também a reação de Leandro quando foi preso, que ele teria se indignado e investido contra Graciele, após ela admitir participação no crime. Ele não sabe o que é isso – finalizou a Promotora de Justiça. E que o médico chorou e disse que “Bernardo não merecia”. Para o advogado, Leandro Boldrini não sabia que Graciele matou o filho, pois confiava nela. Segundo o advogado, não há declarações que mencionem a culpa do médico. Em 14 de abril, depois que Edelvânia Wirganovicz confessou o crime, o corpo de Bernardo foi encontrado. Para o MP, isso está claro também nos vídeos gravados no celular de Leandro, onde o casal e o menino discutem e a criança grita por socorro. Na ligação, que tem a participação de Leandro ao fundo, a madrasta diz que, com o aumento das suspeitas sobre ela e com o boato de que seria determinada a sua prisão, o casal já havia contratado um advogado. Para a acusação, Leandro não só sabia que Graciele odiava o enteado, e permitia que ela o maltratasse, como arquitetou com ela o plano para matar o filho. Os senhores ouviram, que entre sorrisos, Graciele e Leandro não davam a mínima para saber onde Bernardo estava — considerou o promotor. O médico Leandro Boldrini foi acusado de ser o mentor intelectual e de participar do homicídio do filho, Bernardo Boldrini, ocorrido em abril de 2014, em Três Passos. O fato de o crime de homicídio ter sido cometido contra descendente e contra menor de idade também foi considerado como agravante.

O julgamento começou na segunda-feira, 20 de março, no Fórum de Três Passos, tendo como representantes do MPRS os promotores de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari e Miguel Germano Podanosche. Os jurados acolheram a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e condenaram nesta quinta-feira, 23 de março, o réu Leandro Boldrini. [Caso Bernardo: julgamento de Leandro Boldrini começa nesta segunda-feira em Três Passos](https://www.mprs.mp.br/noticias/56226/) [Caso Bernardo: Leandro Boldrini começa a ser julgado em Três Passos pelo assassinato do filho](https://www.mprs.mp.br/noticias/56243/) [Caso Bernardo: testemunha arrolada pelo MPRS, delegada que investigou a morte depôs por quase 6 horas no 1º dia do júri de Boldrini](https://www.mprs.mp.br/noticias/56256/) [Caso Bernardo: três testemunhas são inquiridas no 2º dia de julgamento de Leandro Boldrini](https://www.mprs.mp.br/noticias/56266/) [Caso Bernardo: com todas as testemunhas ouvidas, júri de Leandro Boldrini deve ter interrogatório e debates nesta quinta-feira](https://www.mprs.mp.br/noticias/56278/)

Menino de 11 anos foi assassinado em 2014; Boldrini já havia sido condenado por homicídio em 2019, mas sentença foi anulada.

Além de Leandro Boldrini, também foram condenados pelo crime a madrasta do menino, Graciele Ugulin, a amiga dela Edelvânia Wirganovicz e o irmão da amiga, Evandro Wirganovicz. Ele deverá cumprir mais oito anos de sentença em regime fechado. Este é o segundo julgamento do pai de Bernardo.