País enfrenta há semanas manifestações de trabalhadores e sindicatos insatisfeitos com reforma da Previdência imposta pelo presidente.
"Nosso objetivo é que o máximo de pessoas parem de trabalhar." O governo sobreviveu a duas moções de desconfiança nesta semana. "Como (a lei) foi aprovada pela força, há indignação", disse. Os protestos e greves iniciados em janeiro não fizeram o presidente recuar. A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, tuitou: "Expressar discordância é um direito. Todos os meus agradecimentos à polícia e às forças de resgate mobilizadas".
Manifestantes em diversas partes do país seguem protestando contra reforma que aumenta idade de aposentadoria de 62 para 64 anos.
"Eu me oponho a esta reforma e realmente me oponho ao fato de que a democracia não significa mais nada", disse um manifestante à Reuters. Um policial chegou a ficar desacordado. Os catadores de lixo parisienses, que iniciaram a greve contra a reforma da Previdência em 6 de março, renovaram a paralisação até a próxima segunda-feira. Na capital, 33 pessoas foram detidas. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, procurou acalmar quaisquer preocupações antes da viagem do rei. Ele disse que a segurança "não representa nenhum problema" e que o monarca será "bem-recebido", segundo a AP.
Essa seria a 1ª visita de Estado do monarca; foi cancelada devido aos protestos no país. Leia no Poder360.
[Elisabeth Borne](https://www.poder360.com.br/tag/elisabeth-borne/), na sede do Legislativo pouco depois do início da 2ª sessão da votação na Casa. [comunicado](https://www.elysee.fr/emmanuel-macron/2023/03/24/report-de-la-visite-detat-de-sa-majeste-le-roi-charles-iii) o governo francês. Os atos desta 3ª feira (21.mar.2023) configuram o 9º dia de manifestações desde que o texto foi ratificado. Na 5ª feira (23.mar) manifestantes atearam fogo na entrada da sede da Prefeitura de Bordeaux, na França. Para efetivar as novas regras de aposentadoria, o processo será gradual. A viagem em que estava prevista para a próxima 3ª feira (28.mar), seria seguida por uma visita à Alemanha. O texto também havia sido [aprovado](https://www.poder360.com.br/internacional/senado-da-franca-aprova-em-2o-turno-reforma-da-previdencia/) no dia 16 de março de 2023 pelo [Senado da França](https://www.poder360.com.br/tag/senado-da-franca/). A visita foi cancelada por conta dos protestos contra a reforma da previdência no país. Dessa forma, o tempo de prestação passará de 42 anos para 43 anos até 2027. Cerca de 850 manifestantes O ministro do Interior, Gérald Darmanin, havia assegurado que o episódio “não representa nenhum problema” à segurança do rei. [França](https://www.poder360.com.br/tag/franca/) anunciou nesta 6ª feira (24.mar.2023) o adiamento da visita do [Rei Charles 3º](https://www.poder360.com.br/tag/rei-charles-3o/) ao país.
O clima violento no país causou o adiamento da primeira viagem oficial ao exterior do Rei Charles III, que chegaria a Paris no dia 26.
A partir daí, os protestos também ganharam a roupagem de defesa da democracia. Ele deveria chegar a Paris no dia 26 e permanecer no país até o dia 29. A França se prepara para o 10° dia seguido de greves contra a reforça da Previdência implantada pelo presidente Emmanuel Macron.
Incêndio não deixou feridos e foi controlado pelos bombeiros; protestos na cidade precedem visita do rei Charles 3º. Leia no Poder360.
[Elisabeth Borne](https://www.poder360.com.br/tag/elisabeth-borne/), na sede do Legislativo pouco depois do início da 2ª sessão da votação na Casa. [Charles 3º](https://www.poder360.com.br/tag/charles-3o/) na próxima 3ª feira (28.mar). Os atos desta 3ª feira (21.mar.2023) configuram o 9º dia de manifestações desde que o texto foi ratificado. Para efetivar as novas regras de aposentadoria, o processo será gradual. Segundo Darmanin, 172 pessoas foram presas e 149 policiais ficaram feridos durante os protestos de 5ª feira (23.mar) em todo o país. Já o sindicato CGT (Confédération Générale du Travail) fala em 3,5 milhões, com 800 mil pessoas na capital francesa. As informações são do jornal [Le Monde](https://www.lemonde.fr/politique/live/2023/03/24/manifestations-du-23-mars-en-direct-retour-au-calme-apres-une-soiree-emaillee-d-incendies-et-de-heurts-a-paris_6166641_823448.html). Já são 9 dias de turbulência social no país contra a reforma da aposentadoria. O texto também havia sido [aprovado](https://www.poder360.com.br/internacional/senado-da-franca-aprova-em-2o-turno-reforma-da-previdencia/) no dia 16 de março de 2023 pelo [Senado da França](https://www.poder360.com.br/tag/senado-da-franca/). Cerca de 850 manifestantes Dessa forma, o tempo de prestação passará de 42 anos para 43 anos até 2027. [Emmanuel Macron](https://www.poder360.com.br/tag/emmanuel-macron/) atearam fogo na entrada da sede da Prefeitura de Bordeaux, no sudoeste do país, na noite de 5ª feira (23.mar.2023).
Sindicatos convocam novos protestos para a próxima terça-feira (28), dia em que o rei Carlos III do Reino Unido estará no país.
O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. Para a oposição, elas não vão diminuir, e os sindicatos terão de conceber uma estratégia para avançar. Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. Em Paris, onde mais de 119 mil pessoas participaram das manifestações, a polícia dispersou o movimento com o uso de gás lacrimogêneo. Para os sindicatos e a oposição, o dia foi um sucesso. O sindicato CGT diz que as mobilizações reuniram 3,5 milhões de pessoas em 300 cidades, e o governo afirma que foram pouco mais de 1 milhão, segundo a France Presse.
A França e o Reino Unido decidiram nesta sexta-feira adiar a visita do rei Charles III, inicialmente prevista para domingo, devido aos violentos protestos ...
À espera de uma solução para o conflito social, a oposição e os sindicatos mantêm o pulso. Contudo, a convocação de novos protestos pelos sindicatos e as imagens de violência e distúrbios em todo o país estimularam a decisão pelo adiamento. A França e o Reino Unido decidiram nesta sexta-feira adiar a visita do rei Charles III, inicialmente prevista para domingo, devido aos violentos protestos contra a impopular reforma da Previdência do presidente Emmanuel Macron.
A violência que marcou as manifestações contra a reforma das aposentadorias é a principal manchete dos jornais franceses nesta sexta-feira (24).
Outro fator maior de agravamento da crise é a violência policial contra os manifestantes, que ao ser negada pelo governo faz com que se torne sistemática e permaneça impune, adverte o Libération. Jornalistas que cobriram os protestos em todo o país, inclusive da RFI, constataram uma aversão à personalidade de Macron, por sua escolha em adotar a reforma à força. A revolta não se limita mais ao conteúdo da reforma da Previdência, analisa o editorial do Libération, e visa agora o presidente da República. O número de manifestantes aumentou em todo o país, assim como a radicalização de parte deles. Em todo o país, a polícia deteve 472 manifestantes; 441 policiais e militares ficaram feridos. As mesmas cenas de guerrilha urbana foram vistas em Rennes, Lyon e Bordeaux, que teve a porta da prefeitura, uma relíquia do século 18, incendiada.
Atos mais recentes terminaram com 457 manifestantes detidos e 441 agentes de segurança feridos.
O texto está agora sob avaliação do Conselho Constitucional, que deve divulgar seu parecer no início da semana que vem. "Ocorreram incidentes violentos, incluindo alguns direcionados às forças da lei e da ordem", disse Dunja Mijatovic, comissária de direitos humanos do Conselho. Seu pronunciamento na quarta-feira (22), em que comparava A França não pode ficar presa em um impasse", acrescentou o líder centrista. "Não faz sentido receber o rei Charles em meio a mobilizações nacionais", disse Macron após uma cúpula da União Europeia em Bruxelas nesta sexta. Também na capital, os protestos ainda contaram com a presença de black blocs, que saquearam um McDonald’s e destruíram diversos pontos de ônibus. [eleva a idade mínima para aposentadoria de 62 para 64 anos até 2030, e aumenta os anos de contribuição para acesso à pensão integral](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/senado-da-franca-aprova-artigo-chave-em-reforma-da-previdencia-de-macron-apesar-de-protestos.shtml) de 42 para 43 anos, já a partir de 2027. [a destruição nos atos em seu país à invasão do Capitólio nos EUA e às depredações golpistas de Brasília no 8 de Janeiro](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/macron-compara-protestos-na-franca-com-ataques-em-brasilia.shtml), só aprofundou a revolta dos franceses, assim como sua opção por [recorrer ao artigo 49.3 da Constituição para aprovar a reforma sem que ela precisasse ir à votação na Assembleia Nacional](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/macron-atropela-votacao-na-assembleia-para-impor-reforma-da-previdencia-aos-franceses.shtml). [continente](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/europa/), criticou o ["uso excessivo da força" pela polícia francesa durante as manifestações no país](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/169-pessoas-foram-presas-na-franca-durante-protestos-de-sabado.shtml). [escalada](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/fogo-e-antimacronismo-marcam-protestos-na-franca-com-1-milhao-nas-ruas.shtml) [ da violência dos protestos contra a reforma da Previdência](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/fogo-e-antimacronismo-marcam-protestos-na-franca-com-1-milhao-nas-ruas.shtml) na França forçou o adiamento de uma viagem do [rei Charles 3º](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/rei-charles-3o/), que estava programada para os próximos dias. "Não vamos ceder à violência. [Emmanuel ](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/emmanuel-macron/) [Macron](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/emmanuel-macron/) atendido pelo Palácio de Buckingham e se deu depois de sindicatos franceses convocarem uma nova mobilização nacional na próxima terça-feira (28), data em que o monarca britânico ainda estaria no país.
Franceses se manifestam há dez dias contra medida do governo, que quer aumentar de 62 para 64 anos a idade mínima para a aposentadoria.
Na quinta-feira (23), mais de um milhão de pessoas se manifestaram em Paris. A votação que ocorreria entre os deputados foi então cancelada, gerando fortes críticas e revolta da população. Esta seria a primeira viagem de Charles como rei ao país vizinho.