O responsável pela oitiva será o novo juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), Eduardo Fernando Appio.
A operação também acusava Duran de “lavar” recursos ilícitos de empresas investigadas. Em 16 de março, o magistrado – responsável pelos processos da [Lava Jato](https://www.cartacapital.com.br/tag/lava-jato) – revogou a ordem de prisão preventiva contra o advogado, decretada em 2016 pelo então juiz Sergio Moro. “Paguei para não ser preso”, disse Duran em 2019 ao jornalista Jamil Chade, do UOL. Um dos beneficiados é Tacla Duran, que vive na Espanha e foi visto como um “rival” de Moro no período de ascensão lavajatista. Ele era suspeito, segundo a Lava Jato, de ser um dos operadores das offshores criadas pelo “departamento de propina da Odebrecht”. Em julho de 2016, teria ocorrido uma transferência de 613 mil dólares ao escritório do advogado Marlus Arns.
Apontado como um dos operadores das offshores criadas pela Odebrecht, Duran recebeu R$ 36 milhões de empreiteiras investigadas na Lava Jato.
O advogado foi solto provisoriamente depois de recorrer à Justiça espanhola. A decisão derrubou uma ordem judicial de prisão assinada pelo próprio Moro. [Rodrigo Tacla Duran](https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/operador-de-offshores-da-odebrecht-e-preso-na-espanha), um dos alvos da Operação Lava Jato, depôs à Justiça Federal na tarde desta segunda-feira (27/3).
O depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, nesta segunda-feira (27), deve dar início a uma nova fase da história Lava Jato: a de investigação sobre ...
Segundo Marcondes, as afirmações de Duran poderiam ser um pontapé inicial para averiguação da tão falada "fábrica de delações” que supostamente existiu em Curitiba. Marcondes disse que, por ser advogado, Duran não prestaria depoimento se não tivesse provas do que diz. “Duran está respondendo a um processo-crime e vai depor no interior desse processo”, explicou o advogado Pedro Serrano, ex-procurador do Estado de São Paulo. “Isso pode modificar o panorama completamente. Isso é crime”, afirmou ele. Isso deve fazer Appio determinar a abertura de um inquérito na Polícia Federal para investigação do caso. É esperado que o advogado repita suas acusações e apresente provas sobre elas. [Folha de S.Paulo](https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?https://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/08/1913355-advogado-acusa-amigo-de-moro-de-intervir-em-acordo.shtml) também revelou que Duran disse ter trocado mensagens com o advogado [Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento de Moro, em troca de vantagens do ex-juiz](https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?https://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/08/1913355-advogado-acusa-amigo-de-moro-de-intervir-em-acordo.shtml). José Augusto Marcondes de Moura Júnior, também advogado, disse que o depoimento de Duran deve mudar o panorama da Lava Jato. Para o advogado Matteus Macedo, que atua em processos da Lava Jato, além de eventual abertura de investigações contra agentes da Lava, o depoimento de Duran também pode levar à anulação de processos já julgados, pois poderia ser comprovado que depoimentos e prisões de outros envolvidos na operação aconteceram sob chantagem. “O que pode haver é que, se ele comunicar a ocorrência de um crime de Moro ou de qualquer outra pessoa de qualquer agente do sistema de Justiça ou do Ministério Público, o juiz mandar apurar o crime que ele comunica no depoimento dele.” [UOL](https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/tacla-duran-paguei-para-nao-ser-preso-na-lava-jato/), publicada em junho de 2019, Duran disse: [ "Paguei para não ser preso"](https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/tacla-duran-paguei-para-nao-ser-preso-na-lava-jato/), referindo-se a uma transferência de 612 mil dólares feita ao advogado Marlus Arns, que nunca comentou as acusações.
Ele diz ter pago 613 mil dólares a advogado ligado a Rosangela Moro; ex-juiz nega e chama acusador de "criminoso confesso e destituído de credibilidade"
O senador também afirma que “não teme qualquer investigação, mas lamenta o uso político de calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade”. Em nota, Moro rebateu duramente as acusações de Tacla Duran, a quem chamou de “criminoso confesso e destituído de credibilidade”. Ele afirma ter depositado 613 mil dólares a um advogado ligado à deputada federal Rosangela Wolff Moro (União Brasil-SP), esposa de Moro, que é senador pelo União Brasil-PR.
O advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou nesta segunda-feira (27/3) que foi alvo de uma tentativa de extorsão para que não fosse preso durante a finada "lava ...
Ao fazê-lo, segundo o advogado de Duran, Sebastian Suarez, Moro desqualificou a fala de seu cliente antes mesmo de ouvi-la, como se a tivesse prejulgado. "Trata-se de uma pessoa que, após inicialmente negar, confessou depois lavar profissionalmente dinheiro para a Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada na Lava Jato. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Duran em entrevista a Jamil Chade, do UOL. Neste domingo (26/3), o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta de Marlus Arns. No depoimento, o advogado disse que foi alvo da "lava jato" por não ter aceitado ser extorquido. Em 14 de julho de 2016, Tacla Duran fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de US$ 613 mil, o equivalente hoje a R$ 3,2 milhões.
Senador diz lamentar 'uso político de calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade'
Aqui a lei vai ser igual pra todos e tenho certeza que é o mesmo norte do Ministério Público nesta formação atual, e também da Polícia Federal". "Realmente eu não sei o que o MPF [Ministério Público Federal] quer, além de me perseguir. O juiz respondeu: "Isso você pode ter certeza. E por uma simples questão de vingança, por eu não ter aceito ser extorquido. Detalhes do relato de Tacla Duran não foram completamente descritos na audiência. Desde 2017 faz acusações falsas, sem qualquer prova, salvo as que ele mesmo fabricou. Tenta desde 2020 fazer delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República, sem sucesso. Pra mim, não tem partido, não tem time de futebol, nem amizade, nem inimizade. Nesta segunda-feira, o advogado disse que encaminharia fotos e áudios de pessoas ligadas a Moro que revelariam "atuação parcial" em relação a ele. Na audiência desta segunda, o advogado afirmou que nunca pensou em buscar a prescrição de seu processo, mas que "estava esperando ter um juízo transparente". Nesta segunda, após o depoimento, Moro, que hoje é senador pela União Brasil-PR, afirmou que "não teme qualquer investigação, mas lamenta o uso político de calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade". Em despacho após a audiência, o juiz Appio afirmou que o réu seria encaminhado ao programa federal de proteção de testemunhas.
O juiz Eduardo Appio decidiu encaminhar os autos ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.
A operação também acusava Duran de “lavar” recursos ilícitos de empresas investigadas. Em julho de 2016, teria ocorrido uma transferência de 613 mil dólares ao escritório do advogado Marlus Arns. “Paguei para não ser preso”, disse Duran em 2019 ao jornalista Jamil Chade, do UOL. Um dos beneficiados é Duran, que vive na Espanha e foi visto como um “rival” de Moro no período de ascensão lavajatista. Ele era suspeito, segundo a Lava Jato, de ser um dos operadores das offshores criadas pelo “departamento de propina da Odebrecht”. [CartaCapital](https://www.cartacapital.com.br/author/redacao/)
Em depoimento, Tacla Duran apresentou áudios e imagens que comprovariam esquema de extorsão montado pela Lava Jato.
“E porque eu não aceitei ser extorquido e – para falar no linguajar de cadeia que ele (Moro) gosta –, ‘arregado’, eu fui perseguido e sou até hoje”, acrescentou Tacla Duran, classificando a Lava Jato como uma “vergonha” para a Justiça brasileira. Isso porque Moro e os procuradores da Lava Jato realizaram uma série de manobras para evitar o seu depoimento. Desse modo, o juiz indicou que o Tacla Duran deve prestar novo depoimento, dessa vez à Polícia Federal (PF), sobre o esquema de extorsão. Ele afirmou que é “perseguido” até hoje pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e por procuradores. São Paulo – O advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou nesta segunda-feira (27) que foi vítima de “extorsão” e “perseguição” por integrantes da Lava Jato. Nesse sentido, o juiz encerrou o depoimento de Tacla Duran.
Acusou Carlos Zucolotto – amigo íntimo de Sérgio Moro e sócio de Rosângela Moro em escritório de advocacia – de pedir US$ 5 milhões para liberar uma conta de US ...
(…) Recorrente a práxis tipificada como tráfico de influência (art. Sérgio Moro e amigos têm a inexorável presunção de inocência. Tacla Duran afirma ter provas de que pagou US $613 mil a advogados ligados à advogada e hoje deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), mulher do hoje senador Sérgio Moro. A Interpol, órgão de estado, reunindo as polícias do mundo (fundado ainda em 1923, sediado na França), reconheceu a suspeição de Moro, invalidando a busca internacional do mandado de prisão por ele expedido. Tacla Duran têm o ônus de provar. Acusou Carlos Zucolotto – amigo íntimo de Sérgio Moro e sócio de Rosângela Moro em escritório de advocacia – de pedir US$ 5 milhões para liberar uma conta de US$ 15 milhões.
Tacla Duran é réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht. Após citar os parlamentares em um caso de suposta extorsão, acusado foi incluído em ...
[Tacla chegou a ser preso em 2016](https://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2016/11/advogado-alvo-da-lava-jato-e-preso-na-espanha.html), em Madri, quando foi alvo de uma das fases da operação Lava Jato. Ele passou três meses preso e [conseguiu liberdade provisória](https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2017/02/espanha-concede-liberdade-provisoria-advogado-investigado-na-lava-jato.html). Em nota, Moro disse que "não teme qualquer investigação" e disse que Tacla fez "falsas acusações". Afirmou, também, que Tacla "faz acusações falsas desde 2017". Deltan disse, via Twitter, que o caso "é uma história falsa". Isto acontece porque, como são parlamentares, o caso só pode ser tratado pelo Supremo. [ juiz Appio revogar a ordem de prisão preventiva dele](https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/03/17/novo-juiz-da-lava-jato-revoga-prisao-preventiva-de-advogado-tacla-duran-acusado-na-operacao.ghtml), derrubando uma ordem judicial de prisão expedida contra o advogado pelo ex-juiz Sergio Moro. Nas investigações da Lava Jato, o advogado Tacla Duran admitiu ter emprestado contas de empresas dele no exterior para a movimentação de recursos que a empreiteira matinha em paraísos fiscais do Caribe. Deltan Dallagnol afirmou que o depoimento de Tacla é uma história "requentada pela 3ª vez sem novidade e que já foi investigada pelo MPF e PGR, que a descartaram totalmente". A decisão que revogou a ordem de prisão preventiva de Tacla definiu que o advogado precisa prestar contas das próprias atividades à 13ª Vara Federal, em Curitiba, a cada dois meses. [Curitiba](https://g1.globo.com/pr/parana/cidade/curitiba/) o senador [Sergio Moro](https://g1.globo.com/politica/politico/sergio-moro/) ( [União Brasil](https://g1.globo.com/politica/partido/uniao-brasil/)) e o deputado federal [Deltan Dallagnol](https://g1.globo.com/politica/politico/deltan-dallagnol/) ( [Podemos](https://g1.globo.com/politica/partido/podemos/)) em um caso de suposta extorsão. [primeiro depoimento de Tacla à Justiça brasileira](https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/03/24/apos-ter-ordem-de-prisao-preventiva-revogada-na-lava-jato-tacla-duran-e-intimado-para-depor-na-justica-federal.ghtml) em sete anos.
O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, apontado na operação Lava Jato como um dos operadores do esquema de corrupção envolvendo a empreiteira, ...
O descadastramento pode ser feito a qualquer momento [neste link](https://www.gazetadopovo.com.br/descadastre-se/). Receba nossas newsletters Receba Nossas Notícias
Advogado apresentou áudios e imagens que comprovariam esquema de extorsão montado pela Lava Jato. Porque agora a dupla tem foro privilegiado, depoimento foi ...
De acordo com Duran, em 2016 o advogado Carlos Zucolotto Júnior teria exigido o pagamento US$ 5 milhões de dólares para que pudesse obter benefícios em acordos de colaboração com a Lava Jato sobre a Odebrecht. [prática ‘comercial‘](https://www.redebrasilatual.com.br/politica/tacla-duran-delacao-pgr/) (e frequente)”, afirmou o advogado, sobre o esquema. Isso porque Moro e os procuradores da Lava Jato realizaram uma série de manobras para evitar o seu depoimento. Ele classificou a Lava Jato como uma “vergonha” para a Justiça brasileira. Isso porque, na condição de parlamentares eleitos, a dupla passou a ter o chamado “foro privilegiado”. Ele afirmou que é “perseguido” até hoje pelo deputado e por procuradores.