Especialistas recomendam que famílias testem juntas as ferramentas e, a partir disso, falem sobre prós e contras.
O site propõe tópicos de discussão sobre questões éticas ligadas à inteligência, aos modos em que a IA pode ser utilizada para finalidades nocivas, e sugestões para seu uso criativo e produtivo. Em vista de como a tecnologia está se tornando prevalente, todo o mundo deveria ter a oportunidade de aprender sobre ela, diz Ali. Mas você sabe que a finalidade real deles é levar você às coisas que você quer ler e ver." "Pelo fato de apresentar essas entidades como seres pensantes, entramos numa interação social com elas que nos deixa muito vulneráveis a ser persuadidos", aponta Judith Donath, autora de "The Social Machine" (A máquina social, em português), que está escrevendo um livro sobre tecnologia e enganação. A expectativa é que o chatbot Bard, do Google, acabe ficando disponível ao grande público. A ferramenta funciona vasculhando a internet em busca de textos e imagens digitais. Experimente fazer uma pergunta básica ao chatbot e depois discuta como a resposta que ele traz difere do que um motor de busca tradicional poderia oferecer. A sugestão é de Shelley Pasnik, assessora sênior do Center for Children and Technology, organização que estuda como a tecnologia pode apoiar a aprendizagem. Ela sugeriu que os pais expliquem nos seguintes termos: "Quando você pergunta a um chatbot sobre coisas que só as pessoas conhecem, como sentimentos, eles podem dar uma resposta. "É muito mais útil que eles ajudem seu filho a entender os aspectos positivos e negativos deles." Segundo os especialistas, as crianças precisam entender que por essa razão, fica fácil elas se sentirem como se estivessem interagindo com outra pessoa, especialmente quando os chatbots aludem a si mesmos como "eu". Nas redes sociais, o Snap, criador do Snapchat, tem um chatbot experimental de IA para assinantes que pagam US$ 4 (cerca de R$ 20) por mês pelo Snapchat Plus.
Há quem desenvolveu traumas, como crises de pânico, e quem não quer mais filhos.
[crises de ansiedade](https://www1.folha.uol.com.br/blogs/saude-mental/2022/01/ansiedade-psiquiatra-explica-o-que-e-o-transtorno-e-como-e-o-tratamento.shtml) e de pânico. "Ela não conseguiu sair da máscara de oxigênio, foi para a intubação, ficou com pressão alta e a diabetes alterou demais também", afirma Gleice Mariano, sua filha. Foi morar em [Alagoas](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/alagoas-estado/), estado vizinho, após mais de 30 anos de sala de aula. De volta a Alagoas, Miriam e o marido foram hospitalizados. A docente aposentada ficou de quatro a cinco dias internada. O histórico do jornalista o colocava em um grupo de risco para a doença. Desde a perda do pai, ela diz sentir raiva de quem menospreza a Covid ou debocha da doença. "Sempre que vejo um pai ou uma mãe falando que não vai levar seu filho para tomar vacina, conto a história da minha família e reforço o mal que faz essa doença. Foi submetido a um teste para Covid e transferido a um hospital. E o filho de Sandra ficou morando na casa da tia, que também perdeu o marido para o coronavírus e hoje depende de cestas básicas. Cuidadoso, o jornalista adotou com rigor o uso de máscaras para se proteger da infecção e evitava sair de casa. Porém, um dia depois da nova aplicação, ele começou a sentir alguns sintomas e tomou medicamentos, afirma Cassius Clay, 51, filho de Brás.