Em 5 de abril, terminará o período de vigência de uma portaria criada por Michel Temer para proibir a criação de novas faculdades de medicina no país.
Quem defende o fim desse controle argumenta que judicializar o processo só colabora para um atraso na formação de novos médicos. Além disso, o MEC sempre teve e continua tendo condições de avaliar os cursos já existentes”, diz Celso Niskier, diretor-presidente da entidade. “Não há critérios para avaliar os campos de estágio, por exemplo. O ideal seria haver um avaliador externo, como defende a Organização Mundial da Saúde.” O ‘Mais Médicos’ coloca uma ordem na casa e faz com que o setor permaneça saudável e atrativo para alunos, que terão mais qualidade nas aulas, e para professores e investidores.” O curso de medicina é diferente dos outros, porque usa a estrutura pública. “Se liberarmos tudo, qual vai ser a atratividade para abrirem cursos, ampliarem leitos e levarem professores para lugares distantes dos centros? À época, foi uma tentativa de controlar a qualidade da formação de profissionais de saúde, depois de um “boom” no surgimento de faculdades privadas. Por isso, na opinião de entidades ouvidas pelo g1, não adianta abrir vagas onde não há estrutura para receber os estagiários. “É necessário tratar os cursos de medicina como uma política pública. Também deveriam pagar bolsas de residência médica para quem fosse atuar em programas de medicina da família, por exemplo. “Precisamos de regras.