Marlene Schiappa

Ministra na França posa para Playboy e sofre ataques do governo e da oposição · Marlène Schiappa chama detratores, que incluem primeira-ministra Élisabeth Borne, ...

Na entrevista de 12 páginas para o veículo, a ministra falou sobre direitos da mulher, política e literatura —ela é autora de livros eróticos. O movimento é, porém, repudiado pelos franceses, que prezam a qualidade de seu sistema público de segurança social. O episódio rendeu à representante críticas por parte do governo e da oposição —ele se dá em meio a mobilizações nacionais contra a [impopular reforma da Previdência](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/entenda-principais-pontos-da-impopular-reforma-da-previdencia-na-franca.shtml) do governo [Emmanuel Macron](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/emmanuel-macron/). Schiappa, 40, integra o governo desde 2017, quando assumiu o então inédito ministério de Equidade de Gênero. Com todo respeito aos retrógrados e hipócritas, na França, as mulheres são livres", escreveu. [a primeira-ministra e rosto da nova legislação, Élisabeth ](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/dama-de-ferro-da-franca-elisabeth-borne-e-rosto-da-reforma-que-incendeia-o-pais.shtml) [Borne](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/dama-de-ferro-da-franca-elisabeth-borne-e-rosto-da-reforma-que-incendeia-o-pais.shtml), teria telefonado diretamente para Schiappa para dizer que considerava a sua aparição na revista totalmente inadequada.

A secretária de Estado francesa, Marlène Schiappa, causou polêmica na França por posar e dar uma entrevista à revista erótica Playboy, ...

"Defender o direito da mulher de dispor de seu próprio corpo é feito sempre e em qualquer lugar. No entanto, a primeira-ministra, Élisabeth Borne, telefonou para Schiappa e lhe disse que considerava a sua aparição na revista erótica "totalmente inadequada", no atual contexto de tensão devido a uma impopular A secretária de Estado francesa, Marlène Schiappa, causou polêmica na França por posar e dar uma entrevista à revista erótica Playboy, considerada "inadequada" no atual contexto de conflito social.

Saiba mais sobre a secretária de Estado francesa Marlene Schiappa, que está enfrentando críticas por posar, vestida, para a capa da Playboy.

As imagens foram rapidamente apagadas e atribuídas a um "deslize de relações públicas". Já em 2017, ela foi acusada de encenar uma visita a uma chamada "área proibida para mulheres" no norte de Paris e publicar imagens nas redes sociais. Sob o pseudônimo de Marie Minelli, também publicou dezenas de livros sobre sexo e erotismo. Responsável pela área de Economia Social e Solidária e da Vida Associativa, ela já desempenhou uma série de cargos no governo do país e é uma defensora de longa data dos direitos das mulheres. Na época, críticos afirmaram que a obra reforçava clichês prejudiciais. Enquanto exercia o cargo, foi responsável por apresentar uma legislação que proíbe o assédio às mulheres nas ruas.

Marlène Schiappa posou usando um vestido branco para a entrevista que concedeu falando sobre os direitos da mulher, política e literatura.

“Defender o direito da mulher de dispor de seu próprio corpo é feito sempre e em qualquer lugar. A França registra protestos em larga escala contra o aumento da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos a partir de 2030 e o aumento da contribuição para 43 anos a partir de 2027 para o direito a uma pensão integral, reforma que o presidente liberal No entanto, a primeira-ministra, Élisabeth Borne, telefonou para Schiappa e lhe disse que considerava a sua aparição na revista erótica “totalmente inadequada”, no atual contexto de tensão devido a uma impopular reforma da Previdência, segundo pessoas próximas.

Saiba mais sobre a secretária de Estado francesa Marlene Schiappa, que está enfrentando críticas por posar, vestida, para a capa da Playboy.

As imagens foram rapidamente apagadas e atribuídas a um "deslize de relações públicas". Já em 2017, ela foi acusada de encenar uma visita a uma chamada "área proibida para mulheres" no norte de Paris e publicar imagens nas redes sociais. Sob o pseudônimo de Marie Minelli, também publicou dezenas de livros sobre sexo e erotismo. - Também foi jornalista do Yahoo e diretora editorial de uma agência de notícias. Na época, críticos afirmaram que a obra reforçava clichês prejudiciais. Enquanto exercia o cargo, foi responsável por apresentar uma legislação que proíbe o assédio às mulheres nas ruas.

Marlene Schiappa, de 40 anos, apareceu vestida na foto. A primeira-ministra da França e uma parlamentar do Partido Verde criticaram a aparição na capa da ...

Outros membros do governo francês criticaram a decisão de Schiappa de aparecer na capa da "Playboy". A ministra aparece com frequência como convidada em programas de entrevista da TV francesa. A ministra de Economia Social da França, Marlene Schiappa, de 40 anos, apareceu na capa da edição de abril da versão francesa da "Playboy".

A ministra do governo francês Marlène Schiappa ainda concedeu uma entrevista sobre direitos das mulheres e política para a revista erótica.

Já parte da esquerda chamou o episódio de uma “cortina de fumaça” para a movimentação no país. O motivo está no comprometimento dela com os direitos das mulheres, sendo uma figura exemplar para a causa feminista. A atitude, no entanto, não agradou a todos — principalmente os políticos do alto escalão francês. A atitude da atual titular da pasta da Economia Social e das Associações Francesas foi classificada como “inadequada” por diversos políticos. Na França, a mulher é livre. Marlène Schiappa, que também é autora de livros eróticos, usou um vestido branco para o ensaio proposto pela publicação.

Após posar vestida para capa da Playboy, a secretária de Estado francesa Marlene Schiappa foi criticada por aceitar participar da revista conhecida por ...

A política Marlene Schiappa, 40 anos, já foi vice-prefeita da cidade de Le Mans e conselheira regional. Schiappa ainda afirmou que os corpos femininos podem ser expostos em qualquer espaço. Em declaração a um canal de TV francês, detalhou que a foto foi tirada para acompanhar entrevista em que falou sobre aborto, assim como direitos das mulheres e das pessoas LGBTQIA+.