Descubra por que o PL que equipara aborto a homicídio está gerando protestos e polêmica nas ruas.
Manifestantes estão mobilizados em todo o país contra o Projeto de Lei 1904/24, que propõe equiparar o aborto a homicídio e prevê prisão para mulheres que realizarem o procedimento após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. Com o título pejorativo de 'PL da Gravidez Infantil', grupos feministas e movimentos populares organizam protestos em repúdio à medida. A Câmara dos Deputados aprovou urgência na votação do projeto, causando ainda mais indignação na população. Mulheres se unem em manifestações nos principais centros com cartazes pedindo respeito aos direitos reprodutivos e à liberdade das mulheres.
No site da Câmara, em votação popular, 70% dos participantes discordaram totalmente do PL 1904/24, demonstrando a forte rejeição à proposta. Por sua vez, a velocidade surpreendente com que o regime de urgência foi aprovado na Câmara em apenas 23 segundos chocou a opinião pública, gerando debates sobre a transparência e a representatividade política. Os protestos contra o projeto se estendem por diversas cidades, como o Rio de Janeiro, onde mulheres se reúnem para defender seus direitos e se opor às penalidades propostas. A discussão sobre a questão do aborto e a liberdade feminina continuam intensas, levantando preocupações sobre retrocessos na legislação vigente e a proteção das mulheres.
Toda essa mobilização em torno do PL 1904/24 reflete a importância e sensibilidade do tema do aborto na sociedade contemporânea. A luta pela garantia dos direitos reprodutivos e pela autonomia das mulheres ganha destaque, colocando em evidência a necessidade de um debate amplo e inclusivo sobre a questão. A repercussão dos protestos e das manifestações demonstra a força e a determinação dos movimentos sociais em resistir a retrocessos legislativos que afetam diretamente a vida e a liberdade das mulheres.
Texto em tramitação na Câmara dos Deputados prevê prisão para mulher que realizar aborto acima de 22 semanas de gestação, mesmo em caso de estupro.
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