OEA

2024 - 8 - 1

Quando o Brasil vira "mestre delato", até na OEA?

Crise Política - Diplomacia Brasileira - Direitos Humanos - Luis Almagro - Nicolás Maduro - OEA - Venezuela

Brasil se absteve ao apoiar a Venezuela na OEA, e o secretário-geral pergunta: é hora da Justiça?

Recentemente, a Organização dos Estados Americanos (OEA) fez um movimento polêmico ao rejeitar uma resolução sobre os resultados das eleições na Venezuela, lideradas pelo presidente Nicolás Maduro. Com isso, o Brasil se absteve e deixou vários países, como os EUA, Peru e Argentina, com um gostinho amargo na boca, já que eles defendiam uma posição mais firme contra o governo venezuelano. O apoio tácito do Brasil a Maduro provocou questionamentos sobre sua mediadora nessa questão e o quanto a política interna e externa está misturada em um único processo.

As abstenções provenientes de países como Brasil e México (que se ausentou) foram cruciais para que a resolução não alcançasse a maioria necessária. Agora, a OEA busca desmascarar as práticas eleitorais de Maduro, que segundo o secretário-geral Luis Almagro, não só prometeu um "banho de sangue" mas está cumprindo essa ameaça, levando a OEA a se comprometer a pedir a prisão do ditador ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Isso levanta sérias questões sobre a posição do Brasil e o que isso pode significar para sua reputação na arena internacional.

No calor das discussões internacionais, as críticas do chanceler do Peru à posição do Brasil demonstram um cenário polarizado em que os jovens da América Latina estão perdendo a fé nas autoridades que eles acreditam que deveriam estar lutando por ellos. Com os jovens se voltando contra os governos que eles consideram coniventes com regimes autoritários, o abismo entre a retórica política e a realidade se torna cada vez menor. O que resta saber é se o Brasil vai continuar a se abster ou se tomará uma posição mais firme diante das crescentes críticas.

Enquanto isso, no meio desta discórdia política, é intrigante pensar que o Brasil, um dos maiores defensores dos direitos humanos na América Latina, acaba se vendo em um papel de coadjuvante na história complexa da Venezuela. De acordo com a OEA, a resolução na sua essência pretendia garantir eleições justas, mas com países como Brasil se abdicando da sua responsabilidade, o futuro político da Venezuela permanece nebuloso. Curiosamente, a OEA já havia tentado outras intervenções em crises na região, mas a resistência da Venezuela e o cenário político polarizado continuam a criar obstáculos. Em um tom mais leve, quem diria que o Brasil, prestes a ser um protagonista, decidiu viver seu papel de "mestre delato" em vez de um herói?

Com um Nascimento de Produtos e com o olhar voltado à estabilidade, talvez o Brasil devesse olhar para casa e se perguntar: e se um dia eles precisarem de ajuda? Como sempre, as partes poderão mudar, mas as lições permanecem, e a política internacional é sempre cheia de surpresas! Isso nos mostra que o papel de um mediador pode ser derrubado num piscar de olhos - ou em um voto de abstenção.

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Por que Brasil se absteve em resolução da OEA sobre eleição na ... (BBC Brasil)

A Organização dos Estados Americanos (OEA) rejeitou nesta quarta-feira (31/7) uma resolução sobre os resultados das eleições na Venezuela, em que o presidente ...

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Pedido da OEA por transparência na Venezuela é barrado com ... (InfoMoney)

Resolução da OEA precisava de maioria absoluta, mas teve 17 votos a favor, nenhum contrário e 11 abstenções; México se ausenta e contribui para derrota do ...

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Por que Brasil ajudou a derrubar resolução da OEA contra Maduro (Gazeta do Povo - República)

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Secretário-geral da OEA vai pedir a prisão de Maduro em tribunal ... (Valor Economico)

Maduro prometeu um banho de sangue, e ficamos indignados ao ouvir isso e estamos ainda mais indignados agora que ele está fazendo isso", disse Luis Almagro.

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OEA vai pedir prisão de Maduro ao Tribunal Internacional em Haia (Poder360)

Luis Almagro, chefe da organização, diz que Nicolás Maduro prometeu banho de sangue e está cumprindo. Leia no Poder360.

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Chanceler do Peru critica Brasil, México e Colômbia por apoio ao regime ditatorial: "Dando razão aos jovens que não mais acreditam em nós, e nos repudiam"

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Secretário-geral da OEA pedirá prisão de Maduro no TPI (Gazeta do Povo - Mundo)

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pedirá ao Tribunal Penal Internacional (TPI) uma ordem de prisão contra Nicolás Maduro.

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Interlocução foi fundamental para que o país assumisse a custódia da Embaixada da Argentina na capital venezuelana; Milei agradeceu.

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O que fez o Brasil se abster de votar contra Maduro na OEA? (O Antagonista)

Como mostrou O Antagonista, a Organização dos Estados Americanos (OEA) não conseguiu aprovar na quarta-feira, 31, a resolução que exigia a apresentação das ...

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