Fibrilação atrial

Tite e a Fibrilação Atrial: Quando o Coração não Aguenta a Altitude!

Tite passou mal após o jogo em La Paz e a fibrilação atrial o levou ao hospital. Descubra o que é isso e como a altitude pode afetar a saúde!

Nos gramados fervorosos do futebol brasileiro, até os ícones precisam ficar atentos à sua saúde. O técnico Tite, conhecido por liderar o Flamengo, enfrentou um desafio inesperado após um jogo na altitude de La Paz, na Bolívia. Durante sua estadia, ele começou a sentir os efeitos da altitude extrema, que chega a 3.600 metros acima do nível do mar, e acabou sendo diagnosticado com fibrilação atrial, uma condição que afeta o ritmo cardíaco e é frequentemente exacerbada por mudanças abruptas de pressão.

Após a partida, Tite foi admitido no Hospital Copa Star, em Copacabana, onde seu quadro clínico foi considerado estável. Os médicos não tardaram a descobrir que a elevação da frequência cardíaca e a arritmia eram consequências de sua exposição à altitude, um fenômeno que afeta não apenas jogadores, mas até mesmo os mais experientes técnicos. Assim como Tite, muitos atletas enfrentam esses riscos, que podem variar desde cansaço extremo até problemas mais sérios de arritmia.

Mas o que exatamente é a fibrilação atrial e por que ela merece nossa atenção? Essa condição ocorre quando as câmaras superiores do coração, chamadas de átrios, começam a bater de forma irregular e muitas vezes rápida, interferindo na capacidade do coração de bombear sangue de maneira eficiente. Embora possa parecer uma complicação isolada, a fibrilação atrial pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos, que podem levar a um derrame. Assim, esse episódio não é apenas um alerta para os atletas, mas também uma chamada para que torcedores e todos nós entendamos mais sobre a saúde do coração e suas complexidades.

E para piorar, o Mal de Altitude, ao qual Tite se expôs, não é brincadeira. Além de provocar sintomas como a arritmia que ele sofreu, pode também resultar em uma série de desconfortos como dor de cabeça intensa, tontura, fadiga e até edemas cerebrais. Estes efeitos não são exclusividade de jogadores de futebol: qualquer um que suba muita altitude rapidamente pode ser afetado por essa condição!

Curiosamente, a fibrilação atrial não é a única condição que preocupa atletas em altitudes elevadas. Estudos mostram que jogadores em condições extremas, como os que participaram das Olímpiadas de Inverno em lugares altos, também enfrentam desafios similares. Portanto, ao assistirmos aos jogos, precisamos não só torcer por nossos times, mas também pela saúde de quem está à frente deles!