Rogerio Andrade

Bicheiro Rogério Andrade: O que aconteceu quando o polvo do jogo do bicho resolveu dar o bote?

Descubra como o maior bicheiro do Rio, Rogério Andrade, foi preso em uma operação que parece cena de filme de ação!

Na manhã desta terça-feira (29), o famoso bicheiro Rogério Andrade, conhecido como o maior contraventor do Rio de Janeiro, foi preso em sua residência na Barra da Tijuca. A prisão foi realizada por agentes do Gaeco e marca um novo capítulo na longa história de Andrade, que sempre esteve emaranhado com o jogo do bicho e seus próprios desafios legais. O contraventor é muito lembrado pela sua relação familiar - sobrinho do lendário Castor de Andrade, outro ícone do jogo do bicho que morreu em 1997, Rogério continuou a tradição da família, mas parece que o fardo do legado agora está pesando.

Andrade é suspeito de ter encomendado a morte de Fernando Iggnácio, que aconteceu em novembro de 2020. Iggnácio, por sua vez, era genro de Castor e herdeiro do seu império no jogo. Essa conexão já tem gerado especulações e teorias sobre o que realmente ocorreu. A acusação do Ministério Público revela um cenário de rivalidades no submundo do jogo do bicho que poderia facilmente ser uma trama de novela mexicana. Elitizado de um mundo clandestino, Andrade, o bicheiro, agora se encontra na mira da lei, em um enredo que poderia ser melhor imaginado se não fosse tão real.

O caso vai além de simples rivalidade entre contraventores. A prisão de Rogério foi precedida por diversas tentativas de processo que passaram pelo STF, mas foram interrompidas. Agora, as autoridades nem esperaram o café esfriar para avançar. Andrade foi levado para a Cidade da Polícia e já está com sua transferência para um presídio federal definida. Se há algo que se destaca neste thriller policial, é que, embora os protagonistas possam mudar, o jogo nunca acaba, e o bicho continua solto.

Curiosamente, a história de Andrade é um retrato da complexidade que envolve a operação de jogos ilegais no Rio de Janeiro. O jogo do bicho, que surgiu no século 19 no Brasil, tem um legado profundo e permeia diversas esferas sociais, chamando a atenção para a luta contínua entre a lei e a contravenção. Enquanto isso, o espectador se pergunta: será que a prisão de um bicheiro garante que a próxima geração não siga os mesmos passos? É uma pergunta valiosa e, quem sabe, um debate que pode se estender bem além das paredes do tribunal!